Mateus 6:7
"E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos"
O maravilhoso acerca da Sagrada Escritura é que ela é intemporal e sempre actual, pois ela é divinamente inspirada e assim em qualquer tempo ou cultura é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir e para instruir em justiça. No tempo de Jesus essa espada de dois gumes atingia mortalmente uma classe de religiosos super-orgulhosa que buscava impressionar os outros pela sua longa oração supérflua e sem verdadeiro sentido de adoração e humilhação. Seja em palavras ou em palrar sem sentido o aviso sério é de não usarmos de vãs repetições ou seremos achados por gentios ou incrédulos e estranhos em vez de povo de Deus.
Eu fico imaginando como seria estúpido se eu tivesse um amigo que cada vez que se dirigisse a mim começasse a gritar e a pular e a cantar (talvez até acharia piada à primeira vez e aos primeiros dois ou três minutos). Se cada vez que nós chegássemos à igreja que é o corpo de Cristo começássemos a cumprimentar uns aos outros com saltos e brados de vitória: "Ó como eu te amo meu irmão!! Seu mais do que vencedor!!" e a gritaria na rua se visse um irmão, "ó filho do Altíssimo, herdeiro das promessas da vida eterna"... Enfim, para piorar as coisas podia ainda imaginar que se o irmão estivesse com outro fulano descrente, "que parte tens tu com o ímpio, que é herdeiro do juízo e da ira de Deus? Vem cá mas é ao teu irmão e dá cá um ósculo santo!"
Ridículo? Eu acho muito menos ridículo do que a asneirada que se vê em tanta igrejinha pagã cujo o Deus é o dinheiro e a tolice, pois pelo menos assim esse ridículo quadro seria coerente.
É incrível que depois de 500 anos a batalharmos contra as vãs repetições dos papistas venham agora de dentro os papagaios cheios de espíritos estranhos recalcando o erro de vãs repetições!
Poderia acrescentar que vã é o que não acrescenta valia alguma nem a Deus nem ao irmão, ok?
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