O que significa Calvinismo?

"Calvinismo significa que Deus, Senhor dos céus e da terra, é absolutamente soberano sobre todas as coisas, boas e más, na terra e no céu, e mais particularmente o calvinismo significa no que diz respeito à salvação que Deus escolhe e elege pessoas em Cristo que vem no tempo e coloca os seus pecados na cruz, de modo que pela Sua maravilhosa graça homens totalmente depravados e incapazes e sem qualquer livre-arbítrio, são trazidos voluntariamente ao Reino de Deus e guardados pela graça de Deus! Porque 'quem Ele predestinou também chamou, e quem Ele chamou também justificou, e quem justificou Ele também glorificou' - Romanos 8:30." Rev. Angus Stewart (www.cprc.co.uk)



sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Quando Eu Queria Agradar o Mundo


Existem duas formas de encarar a adoração e o culto a Deus: a)aquela que tem como fim o alcance dos perdidos e por isso a resposta dos incrédulos é importante; b)aquela que tem como fim supremo e único glorificar a Deus e gozá-lo para sempre e por isso a Sua instrução contida na Palavra de Deus é só o que importa.

Lembro-me de ler como o gospel afro-americano era admirado por todos aqueles que haviam deixado a tradição de seus pais de frequentarem a igreja aos Domingos, e pensar comigo mesmo "lá está um bom testemunho de que a tradição mata mas o espírito edifica". Lembro-me de tempos em que olhava para a inovação do dia e pensava "isto é o que o mundo quer e não tem por causa dos tradicionais que tal quais fariseus agarram-se às formas e aos hábitos antigos desprovidos de vida e de contexto".

Lembro-me de um professor falar com jactância que alguns viam a fé por uma janelinha, enquanto outros viam a fé sem limites e tornavam as suas mensagens carregadas de significado para as gerações de hoje. Claro que esta era uma forte acusação aos Confessionais. No entanto a forma "sem limites" da fé que advogava tal "mestre" só tem resultado em vergonha ao nome santo de Jesus Cristo, e por causa destes o nome do Senhor é blasfemado nos quatro cantos do mundo. As igrejas estão cheias de egípcios, assírios, babilónicos, gregos e romanos. As igrejas abarrotam de gente que dizem "Senhor, Senhor" e não fazem o que Deus manda. As igrejas estão cheias de gente que Jesus nunca conheceu e logo nunca as converteu!

Será que o arminianismo é a forma viva da fé ao passo que o calvinismo é a forma congelada de uma verdade que só esteve viva no período da reforma do século 16? Será que os adversários da igreja têm tido sucesso ao implementar as suas impressões sobre o cristianismo, levando a Religião de Cristo a tornar-se um camaleão indefinido em cada novo tempo e cultura?

Quando eu queria agradar o mundo, para o ganhar para Cristo, tudo eu justificava, tudo eu suportava, tudo eu admitia com vista a um bem mais alto e a uma causa mais justa. Quando eu queria agradar o mundo eu realmente estava de um modo muito particular desagradando a Deus. Creio que a correcção paterna foi o que me trouxe degrau a degrau à fé cristã genuína - a fé segundo as Escrituras!

Hoje poucos sabes o que Calvino queria dizer com "a forma de adoração e culto a Deus é mais importante do que a salvação das almas". Ninguém hoje sabe nem ouviu falar de Princípio Regulador nos círculos "main-stream" evangélicos, e mesmo no meio reformado parece que é algo teorético (uma mistura entre teórico e herético, uma vez que não passa à prática). Quando é que o povo acorda para a realidade que sem verdadeira adoração não existe verdadeira conversão? Daí a primeira ser mais importante do que a segunda, daí a primeira ser fundamental. A forma como Deus escreveu com seu próprio punho os 10 mandamentos, começando com um rigoroso e exigente apelo ao cuidado como Deus é adorado, é prova da indesmentível e vital importância do Princípio Regulador para todas as gerações de cristãos em qualquer contexto ou cultura!

Existe um princípio que nunca deve ser negligenciado: qualquer meio ou modo como cultuamos a Deus deve estar claramente expresso nas Escrituras Sagradas, para evitar que Deus seja adorado por invenções ou imaginações humanas nem por sugestões de Satanás! Deve existir uma clara distinção entre culto e entretenimento nas igrejas que são do Senhor, nas que são a verdadeira igreja. As igrejas do Senhor cultuam-No e as Sinagogas de Satanás entretêm-se.

Sabemos que o mundo só quer o louvor do homem e devemos preocuparmo-nos quando este louva a igreja ao invés de persegui-la.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O Significado do Batismo


É frequentemente alegado que a palavra baptismo do Novo Testamento significa apenas “imergir” ou “submergir”. Sem entrar aqui no todo da questão sobre o modo do baptismo, um pequeno estudo da palavra mostrará que este não é o caso.
Tal estudo mostrará que há várias passagens no Novo Testamento nas quais a palavra baptismo não pode e não têm o significado de “imergir/submergir”. Imploramos, portanto, que aqueles que crêem de outra forma, ouçam nosso lado da questão e não nos acusem cegamente de seguir tradições humanas ao não praticar o baptismo por imersão. Baptismo não significa imersão em nenhuma das seguintes passagens da Escritura:
Marcos 10:38, 39: “Mas Jesus lhes disse: Não sabeis o que pedis; podeis vós beber o cálice que eu bebo, e ser baptizados com o baptismo com que eu sou baptizado?”. Isso fala de baptismo, mas entender baptismo como imersão nesta passagem não tem sentido. Jesus está se referindo, sem dúvida, ao seu sofrimento e morte nestes versículos (veja também Lucas 12:50). Dizer que ele seria imerso no sofrimento ou morte não tem nada a ver.
1 Coríntios 10:2: “E todos foram baptizados em Moisés, na nuvem e no mar”. Este versículo fala dos israelitas sendo “baptizados” em Moisés. Eles não foram baptizados na nuvem ou no mar, mas literalmente, no grego, “em” Moisés “pela” nuvem e mar. Pode o versículo estar dizendo que eles foram imersos em Moisés? A palavra baptismo, portanto, deve significar algo mais.
1 Coríntios 1:13: “Está Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou fostes vós baptizados em nome de Paulo?”Aqui Paulo usa linguagem similar à de 1 Coríntios 10:2, e o próprio Jesus fala similarmente em Mateus 28:19. O que poderia significar ser imerso no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ou em qualquer outro nome?
1 Coríntios 12:13: “Pois todos nós fomos baptizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito”. Pode a Palavra de Deus estar dizendo que somos imersos em um corpo? É difícil ver como isso poderia ter algum significado. De fato, a própria Palavra não fala ali de imersão, mas de beber!
Versículos que falam do baptismo em ou com o Espírito Santo não se referem a uma imersão, mas à efusão, derramamento ou aspersão do Espírito (Actos 1:5; Actos 2:17, 18). Nós não somos imersos no Espírito Santo.
O que, então, a palavra baptismo significa? Significa “trazer duas coisas a um contacto próximo, de forma que a condição da primeira é transformada pela outra”. A palavra não diz nada sobre como este contacto acontece: se por aspersão, derramamento, imersão ou qualquer outro modo.
Portanto, ser baptizado em Moisés, como diz 1 Coríntios 10:2, significa que Israel foi trazido a um contacto com ele como o mediador apontado por Deus, um tipo daquele que haveria de vir. Desta forma, a condição deles foi transformada de escravidão à liberdade. Que Cristo foi baptizado com morte não significa que ele foi imerso nela, mas que foi trazido ao contacto mais próximo possível com ela, de forma que sua condição foi transforma de ser culpado diante de Deus por nossa causa, para ser justificado em nosso favor.
Quando Romanos 6:1-6 diz que fomos baptizados na morte e ressurreição de Cristo, a passagem não está dizendo que de alguma forma fomos imersos nestes eventos (o que quer que isso signifique). Ela se refere ao fato que, através da fé, fomos trazidos ao contacto com sua morte e ressurreição, de tal forma que nossa condição é totalmente e para sempre transformada. Este é o significado e a realidade do baptismo para os crentes.


Texto: "A Doutrina Reformada dos Sacramentos" de Ronald Hanko, pag 14 e 15.

Tradução: Filipe Sabino

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Deus É Bom Para Todos os Homens!


Deus É Bom Para Todos!

Deus é bom. Deus é sempre bom. Deus é puro. Deus nunca paga o mal com mal. Deus nunca é detestável nem odioso. Deus é bom e Ele é amor. Sobre justos e injustos, sobre seu povo e sobre os ímpios Deus faz brilhar o mesmo Sol que os alegra e a mesma chuva que lhes sacia a sede e dá alimento. Contra alguns que se desviam em heresias que praguejam um Deus que ama a todos e deseja inutilmente ou em vão salvar todos, não devemos jamais desviar nossos pés da sólida doutrina da bondade e benignidade que fazem parte do carácter e natureza de Deus.

"Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes.
Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus." Mateus 5:39-48
Deus dá boas dádivas e não só ao seu povo. Mas isto não nos faz dar o salto de uma boa oferta de Deus para o amor de Deus. Deus é bom e sua bondade só realça o quão culpado é o homem de negar, ignorar e insultar a bondade de Deus em suas dádivas. Não esquecer nunca que o homem é mau e corrupto em toda a sua natureza caída de Adão, este sim, é podre e apodrece a tudo quanto toca...

O crente também deve amar o inimigo como Deus o amou a ele tornando-o assim devedor a todos os homens. Os crentes não devem odiar seus inimigos, mas a Escritura os obriga a amar, dar a outra face, buscar o bem deles e mesmo a salvação, orar por eles e lhes dar todo o auxílio quando em necessidade. Os crentes são obrigados a serem fiéis representantes do poder que operou em suas vidas transformando-os em amorosos filhos de Deus.

Isto porém não é insultar Deus nem apresentá-Lo como um Deus que ama a todos e sujeita-se ao critério de criaturas corruptas e cegas e odiosas e inimigas de Deus. Não! Deus os coloca como indesculpáveis perante todos os bons dons e boas dádivas, não porque os ama mas antes porque Nele mesmo ele é Bom e é Amor. Com esses presentes bons vindos de Deus os homens usam para seu próprio mal, para o mal ao seu próximo e para ofender a Deus. O secreto conselho da vontade de Deus na reprovação opera de forma igualmente poderosa na doutrina da eleição.

Mas Deus é Bom e Bom é para com Todos. Ele odeia o réprobo, mas não o trata com malícia. Como explicar que se Deus dá boas dádivas a justos e a injustos, uns são salvos e outros são condenados para a Ira eterna no Inferno? Só a graça de Deus, que opera para a salvação dos seus eleitos pode nos levar a total gratidão por todos os bons dons de Deus. Os homens, tal é a sua corrupção usam os presentes de Deus para cavarem sua própria perdição. Disse o salmista, quando entrou no santuário entendeu o fim deles. Não vale a pena os crentes se medirem com os homens ímpios, pois o fim de um é oposto ao fim do outro. Os crentes vão deixar as dores, as injúrias, os sofrimentos e partir para a glória eterna onde há delícias e recompensa. Os ímpios vão deixar as riquezas, as honrarias dos homens, as luxurias para encontrarem escuridão e dor de prantear e ranger os dentes.

Tudo para o crente o leva a Cristo em louvor: as boas dádivas e as provações. Tudo para o ímpio o leva para longe de Cristo em blasfémias: as boas e as provações. A um e a outro Deus imputa misericórdia ou ira a sua descendência, e porém muito maior é a misericórdia e curta a sua ira. Deus é bom, é sempre bom. Bom é o Senhor para com o seu povo, bom é Deus para sua Igreja. Deus ama os justos e odeia os réprobos, contudo ambos têm o mesmo Sol e a mesma Chuva. Deus trata bem o ímpio mesmo quando o lança para o inferno, é uma boa dádiva do Criador. É justo!

Quando o Senhor Deus salva um pecador, amando-o quando ainda é inimigo este não está somente dando algo bom mas sendo gracioso. A estes não deu boas coisas, mas sacrificou por eles Seu único Filho. A estes cabe a melhor parte e não somente algo bom. A estes Deus fez algo acima de qualquer bondade. Não limpou as feridas somente, não levou a uma hospedaria somente, não pagou sua recuperação ao estado primeiro. Não! A este, Deus amou. A este Deus chamou filho e trocou suas vestes, colocou seu anel em seu dedo, a este foi preparada uma festa, a este Deus amou e mandou matar um cordeiro pois sua alegria era sem medida, a este imputou justiça, a este lançou no esquecimento os seus pecados e voltou a incluir seu nome na herança. A este deu graça! Graça exclusiva e particular. Não esperava o Pai por qualquer um que aparecesse no horizonte para que o nomeasse filho. A este o Pai conhecia pelo nome e desejava aguardando o dia do seu regresso a casa.

O bom samaritano fez bem, mas eu quero encontrar Deus como Pai pródigo.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Antes Fosse Engolido Pelo Mar!



"Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que
escorregassem os meus passos. Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a
prosperidade dos ímpios." (Salmos 73:2, 3)


“Verdadeiramente bom é Deus para com Israel”, com sua implicação, “e ele não é bom para com os ímpios”.

Pregadores legítimos e fiéis do evangelho devem pregar essa verdade. Eles não devem proclamar ao rico, saudável, gordo e velho infiel, que parem de amaldiçoar, beber e fornicar para quando ouvir “Tenho certeza que sou abençoado, responder: “Sim, de fato, Deus é gracioso para com você e te abençoa abundantemente”. Se os pregadores querem estar livres do sangue de tais incrédulos, eles devem antes proclamar: “Se pensa que é abençoado por Deus, você é um tolo! A ira de Deus está te destruindo com cada dólar que você investe, cada lagosta que come, e cada fôlego que toma! Não existe bênção na incredulidade e impiedade! Nenhuma! Não existe nenhum shalom para o ímpio, nem na eternidade que é vindoura, nem nessa vida! Arrependa-se!”.

O ministro fiel da palavra deve estar especialmente seguro que prega esse aspecto do evangelho bendito aos santos de Cristo em sofrimento. Aos pais chorando no túmulo de um filho (enquanto os vizinhos incrédulos desfrutam seus filhos saudáveis), à jovem mãe morrendo de câncer (enquanto sua vizinha perversa está cheia de vida), ao marido cuja esposa o abandonou pecaminosamente (enquanto seu vizinho ateu está felizmente casado), ao trabalhador que perdeu o seu trabalho (enquanto o vizinho ímpio continua no seu emprego), o pastor não deve trazer a mensagem [mentirosa] que a prosperidade dos ímpios é bênção graciosa de Deus sobre eles. Aos santos em sofrimento, essa mensagem necessariamente carrega as más notícias que as adversidades deles são evidência do desfavor divino. Mas que o ministro diga isso ao povo sofredor de Deus que está no cemitério, no hospital e no leito de morte: “Bom é Deus para com Israel. Verdadeiramente bom é Deus para com Israel”.


Título: O Ímpio Aparentemente Abençoado
Autor: David J. Engelsma
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Graça Comum - Doutrina Neo-Arminiana


A objectividade de um Deus que ama os pecadores que elegeu antes da fundação do mundo, os transforma pelo poder do Espírito Santo por estes estarem salvos da condenação pelo sacrifício expiatório de Cristo na cruz, está esbatida nos tempos modernos que se procura ser politicamente correcto e democraticamente aceite pelas maiorias.

A Confissão de Fé de Westminster claramente e a par com as restantes confissões reformadas da fé cristã, declara:
"Pelo decreto de Deus e para manifestação da sua glória, alguns homens e alguns anjos são predestinados para a vida eterna e outros preordenados para a morte eterna. " (Cap.3:3)

Esta doutrina é chamada Predestinação! E Predestinação tem duas pernas, senão coxeia. Uma é a doutrina da eleição e outra é a doutrina da reprovação. Deus nega dar a salvação a certas pessoas: "Segundo o inescrutável conselho da sua própria vontade, pela qual ele concede ou recusa misericórdia, como lhe apraz, para a glória do seu soberano poder sobre as suas criaturas" (Cap.3:7).

As palavras preordenar e recusar são fortes o suficiente para qualquer não ficar na ambiguidade quanto à verdade da fé cristã, revelada nas Sagradas Escrituras.

Então, que graça comum é esta e de onde vem? Uma pregação altamente doce e melada com lisonjas às concupiscências humanas só pode resultar numa estéril e amena conversão das trevas para as sombras... Graça comum é dizer que Deus partilha suas intenções e amor com sua família e com a família de Satanás (sua semente). Esta ideia vem de longe e distante da Escritura. Não trás o aroma da antítese cristã genuinamente revelada na Bíblia.

Pudera, que hoje como nunca os crentes formatados por esta filosofia, queiram impactar o mundo, transformar o mundo ao invés de transtorná-lo! Crentes agindo em tudo como os incrédulos, provando as delícias da cultura humana e disfarçando-a de sinceridade e religiosidade superior à aparência (quando a Palavra ensina ao crente a afastar-se de toda a aparência do mal).

Como reagiriam alguns se os crentes e seus filhos passassem a fumar charutos "medicinais" sem nicotina? Passassem a beber grades de cerveja "sem álcool"? Que sente Deus Pai se algum de seus filhos o fizer? Claro que seus filhos verdadeiros não vivem à margem do que agrada unicamente ao Pai Celeste e recebem disciplina e correcção quando falham.

Graça Comum é um neo-arminianismo que ataca as confissões que a Igreja deixou por herança aos filhos de Deus em todas as gerações. Neo-arminianismo é heresia e como tal deve ser combatida dos púlpitos consagrados por Deus, simplesmente ensinando a verdade sem omissões das partes mais incómodas.

Se Paulo teve a coragem de chamar a homens e a anjos que adulterassem o Evangelho do Senhor Jesus Cristo de anátema (1Co16:22 e Gl 1:8), não pesará a mão de Deus sobre todos os que transgridem teimosamente a Palavra de Deus?

sábado, 3 de janeiro de 2009

A Bíblia é Hiper Calvinista ou Calvino é Hiper Bíblico?


No sentido teológico do termo, o Hiper-Calvinismo é uma heresia que surge por um descuido equilibrado da doutrina de Deus. Sem dúvida que quando um erro nos faz romper com certas verdades da Bíblia, nos leva a cometer maiores e piores erros.

Contudo, gostaria de começar o ano desejando a todos um Hiper-Cristianismo! Um Ultra-Cristianismo! Um Mega-Cristianismo!

Um ano em que a Bíblia tenha o domínio sobre a mente de todos os que se chamam pelo nome do Senhor. Um ano em que as heresias denominacionais possam cair por terra. Em que os ídolos possam ser arrancados dos corações. Em que o misticismo seja trocado por uma revelação fresca vinda directamente de Deus (Bíblia).

E se ser bíblico nestes dias é equivalente a ser Hiper, Ultra, Mega calvinista que eu seja um dos que tem uma Hiper, Ultra e Mega paixão por cada palavra do nosso Senhor que eu oiço no meu coração como correntes de águas vivas, cada vez que leio as Sagradas Letras.

Será que Calvino era calvinista? Claro que não. Ele era bíblico e suportou alcunhas bem piores dos hereges romanos. Calvino era alguém que se aniquilou de tal maneira a ponto de só referir a Bíblia como ela é! Isto é o seu exemplo! A Bíblia é um livro que no seu amplo entendimento foi resgatada pelos reformadores entre os quais o injuriado Calvino. Sou tão hiper-calvinista, quanto hiper-luteranista, ou hiper-agostianista.

Homens para quê? Simplesmente têm o apreço de todos os fiéis pelo exemplo de fé que nos foram. Queriam que eu fosse o quê? Hiper-Grahamista? Hiper-Hinnista? Hiper-Papista?

Agora a sério e deixando a loucura das palavras: nada somos a não ser uns pobres pecadores que Deus poderosamente e unilateralmente resgatou pela morte do Seu amado Filho antes da fundação do mundo.

A Bíblia é Hiper-Cristo, a Palavra Viva. E Calvino apenas um fiel servo que nos deixou uma tremenda responsabilidade por herança.

Soli Deo Glória!!