O que significa Calvinismo?

"Calvinismo significa que Deus, Senhor dos céus e da terra, é absolutamente soberano sobre todas as coisas, boas e más, na terra e no céu, e mais particularmente o calvinismo significa no que diz respeito à salvação que Deus escolhe e elege pessoas em Cristo que vem no tempo e coloca os seus pecados na cruz, de modo que pela Sua maravilhosa graça homens totalmente depravados e incapazes e sem qualquer livre-arbítrio, são trazidos voluntariamente ao Reino de Deus e guardados pela graça de Deus! Porque 'quem Ele predestinou também chamou, e quem Ele chamou também justificou, e quem justificou Ele também glorificou' - Romanos 8:30." Rev. Angus Stewart (www.cprc.co.uk)



quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Verdades Vitais – Como Posso Ser Salvo?


Deus, na Bíblia, dá uma resposta muita clara: “Testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo,” (Actos 20:21.) A forma de salvação de Deus é através da fé e do arrependimento.

Deus, através do evangelho, exteriormente chama todos os homens, em todo o lugar, a arrepender e crer como o único caminho de salvação. Ele promete vida eterna – não a todos – mas a todos os que obedecem ao seu chamado. E Ele envia o Espírito Santo para chamar os seus eleitos interiormente e salvadoramente – mudando os seus corações e tornando-os igualmente desejosos e capazes de obedecer ao Seu chamado.

O que é crer? Fé salvadora não é algo de inato no homem, mas é um dom de Deus, (Ef 2:8). A fé crê que toda a Bíblia é verdade, e chega a um certo conhecimento de Jesus Cristo como o Salvador, e do caminho da salvação de Deus Nele. Os actos principais da fé salvadora são aceitar, receber e depender em Cristo somente para completa salvação. A fé submete-se voluntariamente para ser-se salvo do modo de Deus e nos termos de Deus. Sabendo que não pode contribuir em nada para a salvação pelas suas boas obras, a fé confia completamente e exclusivamente em Jesus Cristo. Deste modo, a fé apodera-se do Salvador e da completa salvação Nele. A confissão do crente é: renunciando tudo, eu confio Nele! Nada menos é fé salvadora.

O que é arrependimento? Arrependimento é também uma dádiva de Deus (Actos 11:18). É uma mudança de coração e de mente a respeito do pecado. Arrependimento volta-se do pecado – pára de aprovar e gozar o pecado, e começa a odiar e sofrer o pecado, não somente por causa das suas dolorosas consequências, mas porque vê o pecado como nojento e maldoso, e porque Deus o odeia. Arrependimento também se volta para Deus para perdão dos pecados – com um total propósito de alcançar depois, nova obediência. Quando Deus diz: “Arrependei-vos!” Ele quer dizer voltai-vos de todos os vossos pecados para amar e servir a Deus em nova obediência.

Leitor, o misericordioso Deus chama-te a ti também. Pecador, crê e arrepende-te! Este é o caminho da vida eterna!

Rev. C. J. Connors


Traduzido por Nuno Pinheiro do site:

http://www.epc.org.au//evangelical/vital-truths-how-can-i-be-saved.html

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

As Antigas Canções


Em todas as eras as canções têm dado expressão aos mais profundos sentimentos e crenças da humanidade – elas expressam as nossas ânsias, amores, alegrias e tristezas. Elas são uma parte maravilhosa da cultura de todas as nações.

Milhares de canções são escritas cada ano em todas as terras e línguas. O apelo delas é universal. Algumas canções tradicionais podem ser lembradas por várias gerações. A maior parte das canções no entanto são populares apenas por um pouco de tempo. As canções “Pop” podem estar no top das tabelas por algumas semanas, mas logo outras as substituem. A maioria passa ao esquecimento.

Para uma canção ser regularmente cantada e apreciada para além dum par de séculos é formidável. Algumas até duraram por mil anos; tal era a beleza e verdade das letras. Porém, uma das mais antigas canções tem cerca de três mil e quinhentos anos de idade. Foi escrita por Moisés depois dos filhos de Israel terem saído do Egipto por volta de 1400 AC. É o Salmo 90. Durante todos estes três mil e quinhentos anos esta canção tem sido regularmente cantada e apreciada. De facto, a maior parte dos Salmos têm cerca de três mil anos de idade e a maioria foi escrita pelo Rei David de Israel que viveu aproximadamente no ano 1000 AC. Não é isto extraordinário?Para as canções durarem por tanto tempo, elas precisam ter grande beleza e valor. Que elas ainda sejam cantadas e lidas regularmente hoje à volta de toda a terra diz-nos de verdades intrínsecas que foram ao encontro das mais profundas necessidades de toda a raça humana. Os Salmos falam-nos de verdades que resistem ao longo de todas as gerações de pessoas e todas as condições da humanidade. Estas mais antigas das canções apontam respostas às grandes questões da vida. Elas falam de um Todo-Poderoso, Imutável Deus, que é Criador e Juiz de todos. Nelas nós encontramos a nós próprios e as nossas mais profundas limitações e necessidades descritas. Nós somos apontados às respostas para a vida e morte, e onde possamos encontrar verdadeira e eterna vida, paz e segurança. Elas apontam-nos a Deus e à Sua obra em Cristo Jesus.
Não são estas canções então verdadeiramente valiosas de ler, digerindo e levando ao coração? Se nós tirarmos o tempo de as ler, nós encontraremos crenças para a vida que foram provadas verdade ao longo de milhares de gerações de homens. Estas são as verdades que precisamos hoje, não as passageiras modas e ideias que tantas das superficiais, fugazes canções “pop” incorporam. Leiam por exemplo o Salmo 23 do Senhor sendo um pastor para aqueles que confiam nele e seguem-no. No Salmo 100 nós temos uma chamada a alegrarmo-nos no conhecimento de que há um criador e sustentador do mundo. O Salmo 90 fala de um que permanece e é fiel em todas as eras e gerações, em contraste com o passar da humanidade. Porque não as lês e buscas apreciar as maravilhas delas, pois elas não são nada menos do que canções que Deus na Sua bondade nos tem dado.
Rev. Chris ColebornCohuna, 13th. March, 2000

Traduzido por Nuno Pinheiro do site http://www.epc.org.au//historical/the-oldest-songs-2.html

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

John Knox, e a Vondade de Deus Para com os Pecadores (V)


Se os críticos querem dizer que a pregação é focada mais nos salvos do que nos não salvos, então a crítica tem algum fundamento. O dever da Igreja não é somente repetir o seu convite do Evangelho aos pecadores, mas precisa também edificar os santos em todo o conselho de Deus [xvi]. Aqui o poder de Deus é também visto semana após semana. Aqui a Igreja supera-se quando ela prega todo o conselho da Palavra de Deus e aplica-a aos corações dos ouvintes. E o seu Evangelho é vastamente superior quando ela prega realmente aos não salvos. Ao contrário do inofensivo evangelho normalmente ouvido hoje, o Evangelho de Knox não é hipoteticamente, teoricamente uma possibilidade de salvação a alguns, mas uma ordenança, uma real, divinamente poderosa, mais do que certa oferta de vida eterna a todo o pecador consciente sobre cujos ouvidos cai! 'Levanta-te, brilha', pronuncia ele, 'porque a tua luz chegou, e a glória do Senhor é sobre vós!'

Nós precisamos de homens como Knox hoje, que não pestanejam em declarar todo o conselho de Deus, quer agrade às congregações do século 21 ou não. Tais homens-tipo-Knox vão fazer uma diferença permanente sobre a terra. E pecadores perdidos irão encontrar a igreja como o portão para o céu verdadeiramente. Possa Deus nos conceder continua provisão de homens tipo Knox, Rutherford and Gillespie no ministério da EPC da Austrália.

pelo Rev. Brian L.Dole



xvi It is interesting to notice this same emphasis in the sermons preached by John Calvin & Martin Luther


Traduzido do site da Evangelical Presbyterian Church (Austrália), http://www.epc.org.au//doctrinal/john-knox-and-gods-will-concerning-sinners.html

sábado, 21 de fevereiro de 2009

John Knox, e a Vondade de Deus Para com os Pecadores (IV)


Afirmação Anabaptista 4:
'Deus irá ser requerido de todos, Ele ordena a todos os homens em todo o lugar que se arrependam, e oferece fé a todos os homens'


Resposta de Knox:
'É Verdade que Deus é misericordioso, gentil, liberal, Protector, Refúgio e vida para todos. Mas para que todos? Para aqueles que odeiam a iniquidade, amam a virtude, lamentam pelos seus pecados passados, chamam pelo Seu nome em verdade, e buscam em sinceridade pelo Seu socorro no dia da sua angústia. Destes sem dúvida, Ele vai ser requerido, apesar de quão perversos e ingratos tenham sido anteriormente. Mas pelo contrário, Ele irá destruir todos os que falam mentiras. Ele odeia todos os que praticam iniquidade. E por isso eu digo, vós nunca sereis capazes de provar que Deus será requerido de todos, excepto se refutarem o Espírito Santo, e o façam retratar estes e outros inumeráveis lugares.'[xiii]


Samuel Rutherford põe assim, 'Ele veio para chamar os seus próprios pecadores somente, não todos os pecadores.'[xiv]


O que é enfatizado por Knox, Rutherford and Gillespie é que os pecadores que são chamados para o perdão pelo Espírito de Cristo são aqueles pecadores convencidos de que são pecadores. Não pecadores que são justos aos seus olhos e negam o facto da sua pecaminosidade. E esta distinção está em completa concordância com a afirmação de Cristo que Ele veio não para chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento.


Agora é aqui que esta doutrina de Knox, Rutherford and Gillespie é atacada por alguns que preferem um evangelho mais ‘gracioso’. Tais modernos acusam John Knox de hiper-calvinismo. Eles defendem que para Knox, a mensagem do evangelho é ‘praticamente’ pregada aos eleitos somente. Mas aqui atiram poeira para os olhos. Começando pelo chamado pela perspectiva de Deus (o chamado interno), eles imediatamente equivalem este à pregação do evangelho geral (o chamado externo e interno). Se a questão deles fosse que o evangelho é eficazmente pregado somente aos eleitos, todos os calvinistas de qualquer persuasão confessariam isto como verdade. Pelo contrário, eles asseveram que igrejas e ministros da persuasão de Knox conscientemente confinam a sua pregação aos eleitos somente. A história missionária da Igreja da Escócia mostra que esta acusação não é baseada em factos. A multidão de almas que buscaram e encontraram salvação dentro da Igreja da Escócia também mostra esta acusação como infundada. E uma sequencial comparação dos sermões pregados nos dias de Knox com aqueles pregados mais tarde no século 17 (por homens como William Guthrie, Richard Cameron and Donald Cargill[xv]), demonstram uma real e profunda preocupação de despertar os não convertidos das suas congregações e de os conduzir à vida eterna.



xiii ibid. pp.403,4
xiv Rutherford, S. A Modest Survey of Antinomianism with a brief refutation (Originally 1648) p.145
xv Kerr J. Sermons by Martyrs-Peden Shields Cameron Guthrie and others Edin 1860

Traduzido do site da Evangelical Presbyterian Church (Austrália), http://www.epc.org.au//doctrinal/john-knox-and-gods-will-concerning-sinners.html

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

John Knox, e a Vondade de Deus Para com os Pecadores (III)


Afirmação Anabaptista 3:
'Deus não deseja a morte de nenhuma criatura'


Resposta de Knox:
'O profeta não disse 'Eu não quero a morte de nenhuma criatura' mas disse 'Eu não quero a morte do pecador'[xi] 'Que Deus não se deleitava, nem queria a morte do ímpio. Mas de qual ímpio? Daquele, certamente, que verdadeiramente se arrepende, nessa sua morte, Deus não quis, nem nunca quererá se deleitar. Mas Ele deleitou-se em ser conhecido por um Deus que mostrou misericórdia, graça e favor aos tais que eficazmente chamou para o mesmo, apesar de quão gravosas possam ter sido as suas ofensas anteriormente. Mas aos tais que continuam obstinados na sua impiedade, não têm a porção destas promessas. Porque a esses Deus matará, a esses Deus destruirá, e a esses Deus confiará, pelo poder da Sua Palavra, no fogo que nunca se apagará.'[xii]
xi Knox J. `On Predestination' Knox Works Vol. 5 SWRB Edmonton N.D. p.408
xii ibid. p.410
Traduzido do site da Evangelical Presbyterian Church (Austrália), http://www.epc.org.au//doctrinal/john-knox-and-gods-will-concerning-sinners.html

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

John Knox, e a Vondade de Deus Para com os Pecadores (II)


Afirmação Anabaptista 2:
'Deus quer que todos os homens sejam salvos'

Resposta de Knox:
'O Apóstolo por estas palavras: "Deus quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade" falava não de todos os homens, e de todas as pessoas particularmente, mas de todos os homens em geral, isto quer dizer, de homens em todos os estados, todas as condições, todas as esferas e em todos os tempos.'[vii].

Samuel Rutherford descreveu o assunto assim; 'O amor de João 3:16 é restrito à Igreja...[viii] 'O mundo amado, o mundo salvo (v17), o mundo do qual Cristo é o Salvador (João 4:42), o mundo que Cristo entregou a Sua vida (João 6:33) e por cujas vidas Ele deu a Sua vida (v55), o mundo pelo qual Abraão, mas muito mais Cristo, é herdeiro (Rm 4:13), o mundo reconciliado, ocasionado pelo rompimento dos judeus com Cristo (Rm 11:15), todos estes são o Eleito, Crente e Redimido Mundo;'[ix]

George Gillespie, enquanto participava no debate em João 3:16 em Westminster, expôs a passagem como, 'Deus amou os eleitos de tal maneira para que todo aquele que nele crê...'[x]


vii Knox J. `On Predestination' Knox Works Vol. 5 SWRB Edmonton N.D. p.410
viii Rutherford S. Oct 23rd 1645 Session 523. Minutes of Westminster Assembly, Mitchell & Struthers, 1874 and 1991, p.158
ix Rutherford S. Christ Dying and Drawing Sinners to Himself, SWRB Edmonton (N.D.), pp.487,8
x Gillespie, G. Oct 22nd 1645 Session 522. Minutes of Westminster Assembly, Mitchell & Struthers, 1874 and 1991, p.156

Traduzido do site da Evangelical Presbyterian Church (Austrália), http://www.epc.org.au//doctrinal/john-knox-and-gods-will-concerning-sinners.html

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

John Knox, e a Vondade de Deus Para com os Pecadores (I)


John Knox, e a atitude de Deus para com os pecadores é discutida num artigo do Rev B L Dole. Alguns excertos são providenciados de Knox sobre Predestinação e de Gillespie e Rutherford. Um princípio é identificado.
É um sentimento comum na pregação evangélica, que Deus Pai deseja que cada pecador em cima da Terra devia acreditar em Cristo como seu próprio Salvador. Este sentimento não se confina às denominações arminianas. Tem sido adoptado inquestionavelmente por muitos da convicção calvinista hoje na Escócia. Acerca da sinceridade da vontade de Deus no que respeita os pecadores pelos quais Cristo não morreu, é feito frequentemente um recurso atribuindo a Deus duas vontades. Uma vontade é explicada como sendo universal no desejo, enquanto a segunda vontade deseja unicamente a salvação dos eleitos. Com a recente publicação das obras de Knox (Works)[i], e, um pouco antes das obras de George Gillespie e Samuel Rutherford, tornou-se possível ler o que estes pais da Igreja da Escócia creram e ensinaram do assunto. Deles era um Evangelho marcadamente diferente do moderno Evangelho em vários importantes aspectos.
O melhor lugar para observar o ensinamento de John Knox sobre o assunto é na sua obra substancial sobre predestinação (On Predestination)[ii]. Enquanto vivia em Genébra por volta de 1558, foi pedido a Knox pelas pessoas que estavam em Inglaterra que ele respondesse a um livro que estava a circular chamado “Careless by Necessity”. Este trabalho, escrito por um Anabaptista, negava a doutrina da Predestinação. Knox respondeu ao pedido inglês, provavelmente completando o trabalho enquanto estava em Dieppe à espera de permissão oficial para reentrar na Inglaterra. Este trabalho é a maior obra escrita de Knox, ocupando 443 páginas na reimpressão de David Laing. Não há quaisquer dúvidas no tocante à sua autoria. Knox foi nomeado independentemente como o seu autor quando lhe foi concedida permissão para que fosse impressa em Genebra no dia 13 de Novembro de 1559.
Sobre Predestinação está na forma de uma ‘resposta’, e é argumentativa na estrutura. Knox alternadamente cita uma afirmação do seu 'Adversário', para imediatamente seguir com a sua 'Resposta'.
O nosso interesse é no ensino de Knox sobre quem Deus deseja que seja salvo. Salvar. Os excertos seguintes demonstram as suas convicções à medida que ele expõe as afirmações do oponente anabaptista.
Afirmação Anabaptista 1:
'Deus não deseja a morte do pecador mas antes que ele se converta e viva'
Resposta de Knox:
'Consideremos sucintamente que pecadores são estes que Deus não deseja a morte, mas antes que se convertam e vivam. São João na sua epístola disse, 'Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.' etc. E depois, ‘Qualquer que comete pecado, também comete iniquidade; porque o pecado é iniquidade. E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado. Qualquer que permanece nele (isto é, em Cristo Jesus) não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu.' etc 'Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio.' etc 'Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus.'
Nestas palavras é evidente que há duas qualidades de pecadores, uma que lamenta e sente a sua própria malvadez e miséria, inegavelmente perante Deus, confessando que não só a sua natureza é pecadora e corrupta, mas também que diariamente eles ofendem de tal forma a Majestade do seu Deus, que muito justamente eles merecem os tormentos do inferno, se a mediação de Cristo (que pela fé eles recebem) não os libertar da ira porvir.[iii] 'A morte de tais pecadores Deus nunca quis; nem agora pode Ele querer. Pois desde toda a eternidade eles foram seus filhos eleitos, os quais Ele deu ao Seu Filho para ser Sua herança.[iv] 'A morte, eu digo, de tais pecadores Deus não deseja, mas ele deseja que eles se arrependam e vivam'. 'Mas há outra qualidade de pecadores muito diferente destes.[v]
Escrevendo 87 anos depois Samuel Rutherford haveria de ecoar as mesmas verdades; 'Humilhado, contristados e auto-condenados pecadores somente, são para crer, e vir a Cristo. É verdade, todos os pecadores são obrigados a crer, mas para crer depois da ordem da livre graça; isto é, que eles sejam primeiramente perdidos em si próprios e doentes, e depois salvos pelo médico.'[vi].


i The Works of John Knox, Still Waters Revival Books, Edmonton, Canada (N.D.)
ii The full title is, An Answer to a great number of blasphemous cavillations written by an Anabaptist, and adversary to God's eternal Predestination and confuted by John Knox
iii Knox J. 'On Predestination' Knox Works Vol. 5 SWRB Edmonton N.D. p.416
iv ibid. p.417
v ibid. p.418
vi Rutherford, S. Trial and Triumph of Faith (Originally 1658) Edin. 1845 p.152
Traduzido do site da Evangelical Presbyterian Church (Austrália), http://www.epc.org.au//doctrinal/john-knox-and-gods-will-concerning-sinners.html

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Jogo Duplo: Um Pentecostal é...


É com grande cuidado que escrevo estas linhas, mas fica desde já a minha intenção clarificada que não pretendo ferir mas suscitar apenas a reflexão e mesmo provocar através de humor uma análise deste movimento religioso que atravessa todas as religiões com particular estrago no Cristianismo bíblico.

"Pergunta nº 100 (de cem por cento, de sem vergonha, de sem credo, e de sem história):

- Um Pentecostal é:
Hipótese A............... Um Ignorante
Hipótese B............... Um Apóstata
Hipótese C............... Um Herege"

Esta podia ser uma pergunta no Jogo Duplo da RTP 1. A questão seria em arranjar a resposta errada, pois de facto um pentecostal qualifica-se nas três categorias.

IGNORÂNCIA
Ora vejamos. Quanto à ignorância temos justa causa para nem sequer nos alongarmos na explicação. O pentecostal ignora a exegese, a hermenêutica, as línguas originais, a história, a orgânica eclesiástica, os sacramentos, as confissões e os credos, a liturgia e por último a própria Bíblia. Um pentecostal anda nos lombos da tolerância das denominações enfraquecidas doutrinariamente e é ele mesmo o cumprimento das várias admoestações de Deus acerca da falta de conhecimento do seu povo associada à falta de amor pela sua Palavra e seus caminhos. A ignorância faz com que o pentecostal ore sem entendimento, louve sem conteúdo e se relacione sem verdade.

APOSTASIA
Um pentecostal é um apóstata pela sua história e pela sua inclinação à novidade e a tudo o que lhe agrada. Charles Finney, pai deste movimento era apóstata do presbiterianismo e rejeitou as doutrinas que durante mais de duzentos anos servia de unidade e força nas igrejas protestantes. De facto um apóstata define-se pela máxima de Cristo "de que vale ganhar o mundo inteiro e no fim perder a sua alma?". Os pentecostais carregam todas as suas mentiras e justificam todas as fraudes e escândalos com aquilo que chamam "ganhar almas" ou com outra boa desculpa chamada "batalha espiritual". Os seguidores de Demas amam mais o mundo do que amam a Deus e tudo no final de contas não acaba noutro porto que não seja o do cifrão. Os pentecostais são apóstatas porque antes deles não havia ninguém assim e como eles nenhuma semelhança têm os que eles chamam de antecessores.

HERESIA
Será que temos 3 em 3? Sem exageros ou torcer os factos acho que temos de facto também a heresia do lado do pentecostalismo. Não preciso de falar dos escândalos de seus líderes ou guias de cegos. Não preciso de falar de que os mesmos apanhados no flagra não são examinados por ninguém nem ninguém tem poder para os disciplinar. E se nalguns casos têm, logo após uma choradeira pública são readmitidos ao ministério. Os pentecostais são hereges porque suas doutrinas são anti-cristãs e porque resistem à verdade e distorcem até a própria história para lhes servir de base de credibilidade. Um herético tem a habilidade de ter sua opinião, sua perspectiva, sua visão, sua experiência acima de tudo e de todos.

Com isto não quero dizer que não hajam cristãos que ainda se encontrem nas igrejas pentecostais, como não pretendo ofender ninguém, mas antes suscitar àqueles que se encontrem na única categoria que contém alguma esperança, a oportunidade de arrependimento e saída da denominação que está operando a perdição de muitos e o vexame ao nome de Jesus Cristo.

Como eu estive dez anos nas infertilidade pentecostal de ser, e como fui privado de crescer durante dez anos na graça e no conhecimento de meu Senhor e Deus, assim tenho convicção que existem muitos mais perdidos e errantes que sentem um clamor para sair para fora dessas Sinagogas de Satanás, como lhes caracterizaria a esplêndida Confissão Belga dos nossos irmãos da reforma!