Em primeiro lugar quero esclarecer que o "quando" está subentendido no "o crente ora". É verdade também que o crente tem suas lutas com a oração apesar desta ser parte da sua vida. Podemos orar e orar mal, orar sem fé, orar sem tempo, o que vai dar quase no mesmo que não orar.
Eu sei que acontece muito quando eu oro... principalmente em mim mesmo. Sinto uma força renovadora que me conduz com sede da Palavra de Deus, sinto um despertar para me arrepender de muitas obras mortas, sinto um renovo e um alento em servir a Deus, sinto um abater de meu orgulho e altivez e uma humildade crescente, sinto uma tristeza profunda pelos meus pecados e uma vontade muito grande que Deus me auxilie com a Sua presença Santa.
Quando eu oro começo a lembrar-me de muitos amados e a nutrir de uma grande afeição e misericórdia por cada um deles. Lembro-me de cada uma das ofensas com que me ofenderam e as vejo desvanecer diante da ofensa maior que eu ofendo a Deus. Fico aflito e logo fico regozijante com a grandiosa salvação que Cristo me concedeu, mas mesmo assim há como que um lamento por cada transgressão feita.
Eu levo qualquer problema ao meu Deus, pois sei o quanto Ele é maior que o mais pesado pesar de minha alma. Quando estou doente Ele é meu primeiro auxiliador e socorro, quando estou triste e aflito Ele é meu disciplinador. Quando olho em redor e vejo o mundo a ruir sei que Ele está governando cada pássaro nos céus e cada cabelo nas cabeças dos homens está contabilizado.
Contudo não posso deixar de referir o zelo pela Casa do Senhor. Quando o crente ora, ele se importa principalmente com a Casa do seu Deus e do seu Senhor. Como cruzar os braços ao assistir a uma herança sendo desperdiçada em todo o tipo de prazer, se convém lembrar que a volta de um filho pródigo depende inteiramente de se submeter às imutáveis leis da casa do Senhor, nosso Deus e Pai de amor?
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