David era um homem de fé. A Bíblia até declara-o como um homem segundo o coração de Deus. Até sua bisavó era um exemplo tão grande de fé que é uma das poucas mulheres exaltadas pelo Antigo Testamento, mesmo sendo ela uma estrangeira.
A questão que eu quero realçar não é a fé em si mesma, mas o objecto da fé de David. Se a fé de David estivesse alicerçada em uma mentira, quanto valeria? Como podemos entender a fé genuína e diferenciá-la da fé vazia, se não for pelos resultados produzidos.
Reparemos que se David estivesse com uma fé em algo que só a sua imaginação a explicasse, que diríamos de um rapaz imaturo que avança num campo de batalha contra um forte soldado, bem armado e cruel q.b.? Ainda por cima levando na mão apenas uma funda e algumas pedras... Eu diria, se fosse amigo meu, que era um tolo. Nunca o deixaria avançar para o campo de batalha para ser moído e ferido de morte.
A diferença é que David não é como muitos de nós que hoje declaramos todo o tipo de sentenças, afirmamos tanto sobre Deus e sobre o mundo, sem saber realmente que se tivéssemos de avançar em direcção ao gigante com a nossa fé na mão, calaríamos as nossas bocas.
A fé de David era num Deus Verdadeiro, Santo, Poderoso. Por isso a sua iniciativa não deu tragédia. Ele avançou como testemunha (mártir) da verdadeira fé. Por isso ele venceu! Ele não foi incoerente entre o que dizia e o que seus actos mostravam. Ele não é como os falsários que se dizem de Cristo e apregoam um amor ao dinheiro. Ele não servia com os lábios a Cristo e com suas mãos a Mamon. Ele não se pôs em bicos de pés, buscando títulos de "apóstolo", "bispo", "papa", "profeta", "ungido", mas pôs os pés a marchar contra a blasfémia e afronta que o gigante do mundo ímpio levantava audaz contra o Único e Verdadeiro Deus!
Sem comentários:
Enviar um comentário