Por vezes apetece-me fugir desta terra estranha e ir para a minha Pátria celestial, uma terra onde existe o leite e mel da Palavra de Deus. Pedro exortava para buscar o leite genuíno da Palavra de Deus para que por ele possamos crescer, mas também não deixou de avisar que era igualmente importante evitar o produto falsificado - aquele produzido por mãos e idealizado por mentes humanas.
Hoje, ao pertencer a uma igreja que está fundamentada na Palavra, não tenho ilusões que não é ela o fundamento, mas sim a Palavra. Creio que muitos não entendem esta afeição que fazia Jónatas se reclinar sobre David, nem igualmente João sobre Jesus Cristo. Este apego meigo à Palavra de Deus, à Sua unção, ao seu Espírito. Que bom poder ter a honra de servir a uma igreja que quer se reclinar sobre o Mestre.
Quanto ao que em meu percurso encontrei, só posso entender como mão de Deus para que eu seja fortalecido com o fim último de edificar a Sua igreja. Ao fazer um percurso pelas ruas da cidade e estranhar uma sequência de sinais verdes, de condutores gentis, pude perceber que tristeza seria tudo correr sem contrariadades num mundo que a Escritura diz que jaz no maligno.
Este maligno tem enganado a igreja como Paulo escreveu dizendo temer. Este maligno a tem enganado mostrando que todos podem ser salvos, que ela deveria dizer mais ou menos o que a Escritura diz (tal como foi com Eva...), que a carta dos direitos humanos acerca da igualdade tem de ser respeitada e não uma Escritura Divina que fala de uma geração eleita, e de um povo escolhido. A igreja então se tem tornado cada vez menos escândalosa para os judeus e menos louca para os gentios. A igreja tem-se diluído em direcções opostas: uma para o racionalismo e liberalismo e outra para o misticismo e legalismo.
Quanto à minha esperança, está segura. Deus fará o que quiser. Isto não quer dizer que se evite lutar pela verdade, pois então seria negar os meios que o mesmo Deus dos fins, preparou.
À Lei e ao Testemunho, é o grito desesperado de quem vê um só Nome que merece toda a honra e toda a glória!
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