"Imagine quatro homens que se trancaram num armazém abandonado, após roubarem a chave do proprietário. Compraram toda a bebida que precisavam para uma noite de jogo. Uma luz rústica paira sobre a mesa de jogo. Profanidade e álcool correm livremente. Então, pela madrugada, ouve-se um grito vindo de fora: "O armazém está a pegar fogo!" Olhares inquietos são trocados. Mas o idealizador daquela noite ameniza todo o pânico, dizendo: "Não se preocupem, temos a porta. Sairemos apenas se for necessário". O jogo continua. Logo de seguida, ouve-se novamente um grito vindo de fora: "A porta está trancada!" De novo, a inquietação, à qual o líder responde: "Calma, rapazes; eu tenho a chave", mostrando-a arrogantemente. Pela terceira vez, ouve-se um grito: "Aquela chave roubada está com defeito; não funciona do interior!"
Apressadamente, eles viram a mesa, derramando a bebida no chão. Correm para a porta. Agitados, introduzem a chave na fechadura e percebem que ela não funciona, assim como a voz dissera. Forçam a maçaneta até quebrá-la em suas mãos. Enquanto blasfemam e berram, chutam a densa porta, sem resultado. Estão condenados.
Para que os homens se libertassem, a pessoa do lado de fora deveria passar-lhes a chave correcta por baixo da porta, para usarem-na. Assim, o único que poderia salvá-los era o proprietário, vitima do roubo. Ele tinha sido alvo de muitos escárnios durante a noite. Aquele que os ladrões csideravam seu inimigo era a única salvação deles.
(...) A chave da fé abre a porta, assim como a vela do barco pega o vento; todavia, é um assunto que pertence a Deus, mais do que você e eu podemos imaginar. Devemos perguntar a nós mesmos: "Deus me tornou seu filho? Estou vivo?" Não é suficiente perguntar:"tive alguma experiência que chamo fé?" A fé que temos é inútil, a menos que Deus esteja salvando. Somente Deus salva, mas Ele salva pela fé."
Jim Elliff, no livro "Fé Inútil", pags. 6 e 7.
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