Até aproximadamente 1900 d.C., não existia tal coisa como o batismo Pentecostal com o Espírito dentro da Igreja. Atanásio e Agostinho não tinham isso. Nem Lutero e Calvino. Os santos Reformados da Holanda, que morreram aos milhares sob a perseguição Católica Romana no século 16, também não tinham. Pelo contrário, eles explicitamente repudiavam isso.
Agostinho expressa a mente da Igreja do passado:
"Nos primeiros tempos o Espírito Santo caiu sobre aqueles que creram: e eles falaram em línguas que não tinham estudado, "conforme o Espírito concedia". Esses foram sinais adaptados ao tempo. Isso foi uma sinalização do Espírito Santo em todas as línguas, e mostrou que o Evangelho de Deus percorreria toda a terra em todas as línguas. Isso foi feito como um sinal e cessou ("Ten Homilies on the First Epistle of John," The Nicene and Post-Nicene Fathers, Vol. VII). "
O que o Pentecostalismo diz sobre isso? "Até agora a Igreja tem sido uma Igreja muito pobre e sem vida. O evangelho pleno, a salvação plena e a vida cristã plena começam conosco."
Coloque tudo do Pentecostalismo e neo-Pentecostalismo numa pilha, e o monte todo não é digno de desatar o cordão do sapato de um Lutero, ou de um Calvino, ou de um santo Reformado que creia no evangelho da Escritura, confie em Cristo para sua justiça, tema ao Senhor, guarde os mandamentos, edifique sua família na verdade, e adore a Deus em espírito e em verdade.
Provai os Espíritos—Uma Análise Reformada do Pentecostalismo
Prof. David J. Engelsma
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto (outubro/2007)
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