Romanos 1.1 "Paulo, servo de Jesus Cristo"
Orgulho em ser escravo? Bem, a questão não é sobre escravatura, a questão é de quem estamos a falar. Paulo reduzia-se a uma inglória posição de escravo para realçar a nobreza do Senhor Jesus Cristo. Sua mensagem servia a todos os homens: ricos ou pobres, senhores ou escravos.
Paulo em várias ocasiões explora de forma inequívoca o que é o coração do evangelho e um coração alcançado pela graça maravilhosa de Deus em Cristo. Ao escrever à igreja, Paulo como apóstolo sabia que aquilo que escrevia servia também para que a igreja vivesse e compartilhasse de forma plena. Que mensagem acarinhavam os cristãos no tempo de Paulo, que fez com que o mundo se perturbasse tanto? Que coração tinham eles para que tão rapidamente o seu exemplo fosse impactante e sua fama em todo o lugar?
Bem, algumas dicas podem ser lançadas ao ar para que aqueles que procuram métodos humanos se derretam nas suas falsas esperanças. Paulo tinha muito prazer em ser chamado de escravo, enquanto hoje a maioria dos que dizem ser crentes se revoltam com essa ideia e preferem orgulhar-se numa liberdade de destino e de poder sobre suas vidas. Como é que alguém que experimentou uma transformação pelo novo nascimento pode em algum momento e algum lugar desta terra e da outra por vir, querer um pouquinho de glória para si e em parte incerta do processo declarar ali independência do Altíssimo?
Paulo tinha também gozo nas suas fraquezas, enquanto hoje os pregadores mais em consideração nos palcos evangélicos são obras de arte grega em seus carismas e todo o tipo de força de alcançar todo o género de vitória. Como pode algum santo achar um pouco de poder em si mesmo, ou ainda pior ser farisaico ao ponto de o mascarar de favor de Deus ao seu dispor?
Paulo tem uma liberdade maior para compartilhar que o mundo não conhece. Uma liberdade que lhe foi comprada, obtida, facultada e oferecida pelo seu Redentor. Uma liberdade que vem do Alto, uma verdade que vem de cima. Paulo não discutia com base em sua bagagem filosófica, mas antes reduzia a filosofia a nada para que a preeminência fosse de Cristo. Será que alguém pode ser levado a sério se hoje seguem numa direcção oposta à que Paulo indicou, e procuram restaurar alguma dignidade própria?
Eu só vejo uma alegria de viver, e essa é a de viver para agradar ao meu Deus. Esta norma obriga-me a reconhecer que nesse nível que não domino não posso em nada ser bem sucedido. Se Deus é meu alvo primário, tudo em mim é insuficiente para o alegrar... a menos que a abundância das riquezas de Sua graça sejam transbordantes e inundem meu ser!
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