O que significa Calvinismo?

"Calvinismo significa que Deus, Senhor dos céus e da terra, é absolutamente soberano sobre todas as coisas, boas e más, na terra e no céu, e mais particularmente o calvinismo significa no que diz respeito à salvação que Deus escolhe e elege pessoas em Cristo que vem no tempo e coloca os seus pecados na cruz, de modo que pela Sua maravilhosa graça homens totalmente depravados e incapazes e sem qualquer livre-arbítrio, são trazidos voluntariamente ao Reino de Deus e guardados pela graça de Deus! Porque 'quem Ele predestinou também chamou, e quem Ele chamou também justificou, e quem justificou Ele também glorificou' - Romanos 8:30." Rev. Angus Stewart (www.cprc.co.uk)



sexta-feira, 27 de maio de 2011

Os Pecados da Igreja Presbiteriana

Debaixo das influências pietistas e humanistas que integravam e acompanhavam o Grande Despertamento, a igreja presbiteriana americana chegou, por fim, à conclusão de que a paz da igreja seria melhor alcançada se se permitisse uma considerável diversidade nas práticas de culto das igrejas sob o seu cuidado.

A prática de culto da igreja presbiteriana foi, com efeito, desatrelada dos laços da Escritura e deixada à vontade para seguir o seu próprio rumo.

Foi essa situação, mais que qualquer outra, que conduziu a igreja presbiteriana finalmente à apostasia modernista. Se uma igreja não mantiver o seu culto puro e bíblico, se não preservar zelosamente pela sua prática, quando o seu povo se apresenta diante de Deus em louvor e adoração conscientes, então não se deve esperar que ela preserve por muito tempo a sua pureza doutrinária. Não é de causar o menor espanto que os homens tenham tão pouco respeito intelectual pelas Escrituras, quando, dia após dia, desprezam os seus claros mandamentos quanto à maneira que o seu Autor deve ser adorado.

O culto da igreja presbiteriana nesse país é determinado agora pelos ditames das conveniências, e não pelas demandas das Escrituras, e, nesse campo, não há basicamente qualquer diferença entre as igrejas liberais e as evangélicas, não pelo menos quanto à forma exterior.

Aos nossos irmãos das várias comunhões reformadas que discordam disso, gostaríamos de fazer esta simples pergunta:

Se o princípio regulador não fosse ensinado na Escritura que diferença ele faria no seu culto?” A resposta, na maior parte dos casos, seria, “muito pouco”.

Também perguntaríamos a esses nossos irmãos se têm procurado aplicar conscientemente o princípio regulador à sua prática de culto.

Desconfiamos que a maioria das pessoas em nossas igrejas reformadas jamais ouviram falar do princípio regulador, e muito menos em procurar aplicá-lo.

As nossas igrejas reformadas herdaram um padrão de pensamento que encoraja virtualmente qualquer prática de culto desde que não ofenda as pessoas erradas.

Estas são palavras ásperas, mas estamos totalmente convictos de que são exatas.


Michael Bushell, The Songs of Zion, 210-211. Para uma discussão mais completa sobre o abandono da salmodia exclusiva pela PCUSA, vide Bushell, 198-212. O abandono do cântico exclusivo de salmos por outras denominações presbiterianas e pelas igrejas reformadas holandesas é discutido nas páginas 212-220. Para o aprofundamento da leitura sobre a PCUSA e os salmos de Watts, vide Charles Hodge, The Constitutional History of the Presbyterian Church in the United States of America (Philadelphia: Presbyterian Board of Publications), parte 2, 244-306. (Reimpresso em 1980 por The American Presbyterian Press, 1459 Boston Neck Road, Saunderstown, RI 02874).

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