O que significa Calvinismo?

"Calvinismo significa que Deus, Senhor dos céus e da terra, é absolutamente soberano sobre todas as coisas, boas e más, na terra e no céu, e mais particularmente o calvinismo significa no que diz respeito à salvação que Deus escolhe e elege pessoas em Cristo que vem no tempo e coloca os seus pecados na cruz, de modo que pela Sua maravilhosa graça homens totalmente depravados e incapazes e sem qualquer livre-arbítrio, são trazidos voluntariamente ao Reino de Deus e guardados pela graça de Deus! Porque 'quem Ele predestinou também chamou, e quem Ele chamou também justificou, e quem justificou Ele também glorificou' - Romanos 8:30." Rev. Angus Stewart (www.cprc.co.uk)



sábado, 11 de abril de 2009

Calvino 500 e a Igreja Confessante


Podemos lembrar muitas vezes as palavras do Senhor Jesus perguntando aos seus discípulos, "e vós, quem dizeis que Eu Sou?", e mesmo assim falharmos vez após vez em entender a vontade de Deus de ter um povo que confessa com seus lábios quem Ele é e o que quer Ele de nós.

Um Igreja Confessante é somente uma igreja viva e verdadeira, que não se esconde atrás de subtilezas de palavras, mas assume o seu papel de declarar todo o conselho de Deus. Uma igreja que não assume uma confissão de fé é uma igreja aleijada, diminuída, enfraquecida que está vulnerável dos lobos vorazes que assaltam os púlpitos desejando despojar a igreja da verdade de Deus.

Portugal não tem muitas igrejas confessantes e pior do que isso é que Portugal não tem sequer muitas igrejas de Cristo como parte do seu corpo nesta terra. Basta ver a forma "pessoal" como é pastoreada a igreja em Portugal - cada caso é um caso...

Calvino viveu numa época muito complicada em que a reforma abriu as portas para a restauração da verdade evangélica, mas também se preocupava em fechar as portas da apostasia que disfarçada de sub-movimentos da reforma violentava e perturbava a fé e a paz de muitos.

Calvino foi defensor das Confissões de Fé e dos Catecismos como muros defensivos da Jerusalém espiritual! Calvino, não era como os muitos "Calvinistas" de hoje que se contentam com partes da doutrina de Deus, o que chamam de "fundamental". Calvino vivia sabendo e crendo que um dia iria estar diante de Cristo dando conta das almas que haviam sido entregues ao seu cuidado. Calvino sabia e cria que um tribunal o aguardava onde seria provada a sua obra como que por meio do fogo e que a palha e a madeira apenas iriam elevar a chama do juizo e da ira Divina.

Neste ano que se comemora ao redor do mundo o 500º aniversário do nascimento de João Calvino, e que até a revista Time colocou o Calvinismo como uma das 10 maiores influencias transformadoras no mundo moderno, devemos acima de tudo isso imitar a fé de qualquer bom exemplo dos guias que Deus levantou para instrumentalmente edificar a Sua Casa nesta terra.

Só podemos ter uma igreja confessante, como Calvino, quando os membros dessa igreja chegarem à conclusão e convicção de que têm nas Confissões a expressão real e absoluta da sua própria fé! Quando um crente adopta uma confissão como sua própria fé. Quando um cristão entende estar disposto a dar a sua vida como Estêvão deu pela proclamação da verdade de Deus.

Nesta Páscoa, que meditemos sobre a nossa vida: somos como Estêvão ou como Nicodemos com o que fazemos com aquilo que dizemos crer? Andemos à luz das Escrituras e confessando nosso claro entendimento sobre o conselho de Deus em toda a sua amplitude e grandeza. Amemos e promovamos as Confissões Reformadas e os Catecismos de forma a que por eles nós sejamos realmente reformados pela Palavra de Deus e guardados do erro do presente século condenemos e expunhamos os filhos de Belial no nosso meio (Juizes 20:13).

Cristo venceu e a Ele seja dada toda a glória!

4 comentários:

Luan Marçal disse...

Caro Nuno,

Eu estava lendo um artigo muto bom sobre a confissão do Rev. Fábio Correia. Ele diz que uma igreja confessional entende-se que é aquele que sempre confessa aquilo que crê. Nesse sentido, todas as igrejas, bem como todos os crentes, são “confessionais”; isto é, formulam uma “confissão de fé”, geralmente verbal, todas as vezes que afirmam crer ou não crer em determinados princípios. Estranhamente ouvimos “membros”, presbíteros, diáconos e até pastores fazendo a seguinte afirmação acerca dos “princípios confessionais” adoptados oficialmente pela IPB: “Meu negócio é a Bíblia, não quero saber de mais nenhum outro livro”. Longe de ser essa uma afirmação espiritual, é, antes, extremamente contraditória, pois essas mesmas pessoas se aventuram a opinar sobre os mais diversos temas das Escrituras e mesmo sem nunca terem estudado, seriamente, o assunto, formulam, prontamente sua “confissão de fé”: “Eu penso assim ou eu não acredito dessa maneira!”. E os pastores? O que fazem quando pregam, se não uma verdadeira “confissão de fé” daquilo que estão crendo ser a interpretação correta!?

A questão é: a qual das “confissões de fé” devemos dar crédito? A confissão de fé que tem sido regularmente formulada por pessoas reconhecidamente despreparadas e que estudaram tais assuntos, apenas superficialmente (quando estudam) ou à confissão de Fé de Westminster, formulada por cerca de 121 dos maiores e melhores teólogos que a história já conheceu, em sete meses de calorosas discussões?

Na igreja Cristo Presbiteriana de Portugal a confissão Fé de Westminster nada mais é que a “interpretação oficial” e que a ICPP entende como sendo correcta e coerente das Escrituras Sagradas, sobre assuntos como: contemporaneidade dos dons e suficiência das Escrituras, livre arbítrio, casamento, divórcio, etc. Em síntese, é a posição oficial da IPB sobre esses e muitos outros assuntos.

Por exemplo, nossa denominação em Portugal tem uma confissão, que é a confissão Westminster. Por isso não pode aparecer pastores defendendo “novas revelações”, “profecias” e “línguas estranhas”, abraçando de bom grado a “Confissão de Fé Pentecostal”, renegando, em contrapartida, a “Confissão de Fé” de sua própria igreja. E as igrejas que não têm confissão?

Uma vez você me falou uma coisa muito interessante, uma igreja que não tem confissão é levada por vento de doutrinas. Ou seja, hoje está numa posição amanhã já tem outra posição.


Muito bom este artigo irmão Nuno, um forte abraço do seu irmão anglicano.

Anónimo disse...

... quem é o irmão anglicano na história? hehehe

Daniel M.S. disse...

Se o Nuno me permite ou não,ainda assim vou responder na tentativa de esclarcer o nosso irmão Luan. Veja bem: Primeiro o Rev. Fábio Correia tem razão, "igreja confessional entenda-se que é aquela que sempre confessa aquilo que crê".Normalmente esse termo "confessional', aplica-se às igrejas reformadas, sejam elas presbiterianas, metodistas, batistas ou congregacionais - também considero algumas igrejas Anglicanas reformadas. Em relação à Confissão de Fé de Westminster tem sido vista pelas igrejas Presbiterianas Reformadas como a boa interpretação da Bíblia e das doutrinas em geral da IP.No entanto, algumas igrejas,,pelo menos aqui no Brasil,vistas como mais conservadoras e que usam os Sínodos de Dort, não rejeitam a Confissão de Fé e nem contradizem os posicionamentos.A Confissão de Fé de westiminster é sem dúvida a espinha dorsal do presbiterianismo, tido como fiel interpretação de suas doutrinas, nem sempre(diga-se)estudadas exaustivamente. Na verdade o estudo da Confissão e dos Catecismos Maior e Menor não tem merecido a atenção suficiente e necessária ao fortalecimento da Fé Cristã.A Confissão de Fé de Westminster, produzidda entre julho de 1643 a fevereiro de 1649 na Abadia de Westminster, na cidade de Londres,pela Assembléia de Westminster - como ficou conhecido aquele Concílio - foi a última das Confissões de Fé formuladas durante o período de Reforma e é, sem dúvida, a mais bem elaborada, sendo por isto aceita pelas igrejas Reformadas,sejam elas presbiterianas ou não, e isto em todo o mundo.
Eu sou pastor congregacional(reformado) e prefiro a Confissão..., do que os nossos 28ª Artigos da Breve Exposição.Se você é um cara que lê e medita nas Escrituras vai perceber fácil qual o melhor sistema doutrinário ou quem sabe talvez único...

Abraços reformados

Anónimo disse...

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