
Por este discurso redundante vê-se que estou mesmo a precisar de descanso.
A questão é: podemos nós descansar propriamente em simples mudanças externas de ambiente? Se nós já estamos com pouca água no poço, podemos ir desgastarmo-nos em praias cheias de gente, barulhos de consumidores, correrias e tontarias... enfim, perdas de tempo?
A singular Escritura Sagrada fala de Elias recobrando forças onde não lembraria ao mais fértil imaginário: numa gruta. O segredo não está em descobrir ermos recônditos, grutas ou cavernas. Não está a questão no ambiente externo, mas no fim supremo do homem.
Qual é o fim supremo do homem? Qual é a razão que dá sentido à existência? Para que existimos e qual o propósito em tudo o que fazemos? Será que quando paramos um pouco da correria da vida, nos refugiamos para pensar um pouco mais no mais importante da vida?
Paremos e acertemos nossos ponteiros para que o tempo que Deus nos tem dado esteja sendo utilizado do modo mais eficaz para o próprio Deus. Não somos nós criaturas? Não é Ele O Criador?
Então o fim supremo do homem só pode ser o de louvar a Deus, por tudo o que Ele é, que vemos um pouco em toda a imensidão e grandeza da Sua criação e na soma de todas as Suas perfeições, e tê-Lo por gozo das nossas almas e por regozijo de nossos corações.
Onde podemos nós alcançar graça, a graça que enriquece, a graça que tanto carecemos e que os outros tanto precisam ver em nós? Só em Cristo que é a fonte de toda a graça!
Alegrei-me quando me disseram: vamos à Casa de Deus! Alegrei-me quando estou perto da fonte de águas que tiram a sede ao sedento, quando sou saciado pela graça maravilhosa de Deus.
1 comentário:
"... tempo de um tempo" quantos tempos são? LOL
Mas que grande trocadilho... Mas tem razão, por vezes procura-se descanso onde ele não existe. Falo por experi~encia própria. Experimentem ir descansar para a praia. Quando regressarem a cas vão descobrir que afinal estão mas é mais cansados.
Graças a Deus que podemos ir à fonte de águas vivas, não só para refrescar como também para alimentar a nossa alma.
Bom descanso.
Rev. Manuel Luzia
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