
ATEÍSMO: A RELIGIÃO DOS TOLOS
Antes de mais nada devemos prestar atenção que este capítulo começa como uma continuidade e com uma conclusão ao que estava sendo explicado nos capítulos anteriores.
Não há nehuma condenação para os que são justificados pela fé no Senhor Jesus Cristo. Aqui também entendemos que os que estão em Cristo não andam mais segundo a carne, mas segundo o Espírito. Somente aqueles que nasceram do Espírito de Deus podem andar no Espírito de Deus. Essa última parte é uma redundância, um sublinhar do estar em Cristo.
Em Cristo Jesus não existem duas raças: os da carne e os do Espírito, pois podemos ler no verso 9 "Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós." Isto é para os cristãos e exclusivamente para os cristãos como um todo. Os que andam na carne ainda estão em inimizade contra Deus e não se podem incluir como parte do concerto de Deus com o seu povo.
Assim se o pendor do Espírito é vida e paz em contraste com o pendor da carne que dá para a morte, podemos entender que o cristão está claramente entre aqueles que recebem o pendor do Espírito abandonando gradativamente pela santificação de vida o antigo ditador pendor da carne que foi crucificado com as suas paixões e concupiscências (Gl 5:24) quando fomos transportados por Deus das trevas para a maravilhosa luz do Evangelho de Cristo Jesus (1ª Pd 2:9).
Tantos falam pra lá e pra cá, todos reclamam pra si um pouco de razão, todos acham que têm razão. Mas a quem é que Jesus chama de hipócrita? Se quero me importar com a opinião de alguém, então Jesus está acima de toda a opinião e seu pensamento é que me importa!
Se não achas importante a opinião de Cristo acerca de ti, convido-te a saires deste blogue. Ele não é para ti, por isso não percas tempo aqui!
No contexto podemos perceber rapidamente que Jesus estava a falar de pessoas que se comparavam com outras pessoas. Gente que se importa em demasia com os outros, que fala dos outros, com o propósito de se justificarem a si próprios.
Aqui posso adiantar que todas essas pessoas diferentes com opiniões diferentes só podem ser unidas pela verdade se ela for sobre todas e não sectarista. Com isto quero dizer que aqueles que expõem a verdade da Bíblia não expõem a sua verdade mas a verdade incorruptível de Deus, que as coloca como os primeiros errados confessos!
O outro caminho é a hipócrisia e o seu sub-produto, o ecumenismo. Este ecumenismo em voga nestes dias, é um assumir do velho ditado "não podes vence-los, junta-te a eles" que coloca um preço em cima de um valor. E os hipócritas podem tocar suas campaínhas após a esmola ecuménica do abraço fingido à diferença que no fundo se consideram mutuamente de asquerosas.
Reparamos que Jesus não se dirige àqueles que procuram a justiça e a rectidão bíblica, pois esta implica uma coordenada vertical que o ligue a Deus. Aqui Jesus mostra homens sem consciência diante de Deus, mas somente medindo-se uns aos outros horizontalmente.
Hipócrita é quem se importa mais com a opinião do homem do que a opinião de Deus. Quanto menos importância tem a sua vida para Deus mais hipócrita ele é.
Porque digo isto? Vamos ler o que está escrito no livro de Provérbios:
“Eu tive muita preocupação a respeito de minha alma, desde a infância, mas passei duas épocas de vivificação antes da experiência de ser transformado, a qual me trouxe nova disposição e entendimento das coisas espirituais. A primeira vez foi na meninice, antes de entrar para a Universidade. Aconteceu durante um Avivamento poderoso na igreja de meu pai. Naquele tempo preocupavam-me constantemente as coisas religiosas e a salvação de minha alma. Era ativo no serviço do Reino; orava secretamente cinco vezes por dia. Eu e colegas de escola contruímos um abrigo numa floresta como esconderijo para oração. Além disso, eu tinha outros lugares para intercessão escondidos no bosque, aonde ia sozinho e ficava quebrantado em súplicas diante de Deus”.
Apesar do lar exemplar de Jonathan – era filho dum ministro – e apesar de suas muitas preocupações espirituais, ele somente foi convertido na mocidade. Formou-se na Universidade aos dezesseis anos, ficando depois mais dois anos em preparo para o ministério. Durante o tempo na Universidade, disse ele, sentiu grande ansiedade, especialmente nos últimos anos, quando foi atacado de pleurisia, que quase o levou deste mundo. “Deus sacudiu-me em cima do abismo do inferno. Assim fui levado a buscar a salvação de modo nunca usado antes. Senti o desejo de me separar de todas as coisas deste mundo por causa de Cristo. A busca da salvação tornou-se a preocupação principal de minha vida”.
“Desde aquele tempo comecei a ter uma nova compreensão e novas idéias sobre Cristo, Sua obra redentora e a maravilha do Seu plano de salvação. Uma doce sensibilidade vinha à minha alma, de vez em quando, e eu exultava na meditação sobre isso. Tinha grande desejo de passar meu tempo a ler e meditar sobre a beleza e o esplendor de Jesus, a excelência de Sua pessoa, e o caminho da salvação pela graça. Não encontrava quaisquer livros tão agradáveis como aqueles que tratavam destes assuntos. As palavras de Cantares 2:1 me deleitavam: “Eu sou a Rosa de Sarom, o lírio dos vales”. Parecia que este verso expressava a formosura e encanto de Cristo. Mas se estava alegre em sentir-me tão bem, não me sentia satisfeito. Havia anelos profundos da alma para Deus e Seu Filho, por mais santidade. Às vezes meu coração estava tão cheio que quase se arrebentava. Isto me trazia à memória o que dissera o salmista: “A minha alma está quebrantada de desejar”. Sentia tristeza em não ter voltado para Deus mais cedo, para ter tido mais tempo de crescer na graça. Gastava horas em pensar sobre as coisas divinas, muitas vezes andando pelas florestas e lugares solitários, em meditação, comunhão e súplicas a Deus. Em qualquer lugar onde estivesse, petições de minha alma subiam ao Trono. A oração me era tão natural como o respirar, e um modo de satisfazer meu coração ardente de amor. O deleite que agora sentia nas coisas de religião era bem mais diferente daquele que experimentara na meninice, como um cego antes de enxergar, não tendo noção das cores, tão belas e agradáveis. O gozo, agora, nas meditações espirituais era mais puro, mais íntimo, mais completo”.
tirado do site http://www.monergismo.com/
Este grande homem de Deus pode ainda falar através de seus livros e sermões o que nesta geração já poucos dão. É tremendo verificar que o Espírito Santo primeiramente trata do carácter do homem regenerado. Logo não posso aceitar nenhum homem que se apresente em nome de Deus com suas vestes tiradas de folhas de figueira e trapos de imúndicie!
Nuno Pinheiro